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Ao idealizar o projeto Comida de Quintal, Maria Dias pretende priorizar uma culinária saudável e que valorize o potencial da comida afro-brasileira.

Os hábitos culinários de determinados grupos sociais constituem aspectos importantíssimos de determinada cultura. Nesse sentido, este projeto pretende dar visibilidade a esse patrimônio cultural imaterial.

Na busca de sua identidade, o homem recorre, inicialmente, ao patrimônio material no qual se inserem os bens edificados e os objetos, que tiveram significado na formação de nossa identidade cultural. Num segundo momento, busca-se o resgate do intangível, o patrimônio imaterial, no qual se inserem as festas, as celebrações, os lugares e os saberes, que fazem parte de nossa formação cultural e que, de alguma forma, encontram-se latentes no inconsciente coletivo. Pois bem, o resgate dessa história é fundamental não só sob o aspecto cultural, como também por sua função social.

O ato de se alimentar não é apenas biológico, mas é também social e cultural. Possui um significado simbólico para cada sociedade e para cada cultura. É fator de diferenciação cultural, uma vez que a identidade é constituída pelas pessoas e também por meio do alimento, que reflete preferências, aversões, identificações e discriminações.

Através da alimentação, é possível visualizar e sentir tradições, que não são ditas. A alimentação é também memória, opera muito fortemente no imaginário de cada pessoa e está associada aos sentidos: odor, visão, sabor, tato e até audição. 

Comida de Quintal

Idealizadora do projeto comida de quintal.

Maria Dias

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